Diferentemente, nas minhas férias deste ano, abandonei a mídia em geral. Contemplei mais a praia, o sol e a chuva… Passei mais tempo com meus filhos e esposa. Foi algo maravilhoso.
Quando retornei a rotina, conferi que nada mudou. Observei que a maioria das pessoas continuavam tentando “levar vantagem” em tudo. Ou seja, a realidade é um vicio sem fim.
Todos querendo aumentar seus próprios salários, desvios de verbas, os superfaturamento de obras e os intermináveis desfiles de autoridades tentando explicar o inexplicável e justificar o injustificável. No Brasil o bem público não tem dono.
“Antigamente era moleza saber quem eram esses caras. Eram poucos, facilmente descobertos no meio da multidão. Mas hoje a coisa mudou. A multidão são eles“.
Lamento pela geração que está por vir, eles não sabem a que exemplo seguir, pois os heróis reais nos dias de hoje não existem. A balança da justiça hoje só favorece o lado corrupto, pois a justiça está cega, sua balança desregulada e sua espada sem fio.
Por isto quando a ordem é injusta, como diria o pensador Romain Rolland, a desordem é um princípio de justiça. Tememos por dias violentos e turbulentos.
A última esperança, neste momento, está nas eleições. O maior protesto do povo é o voto. Na hora de votar pense. Não se venda e vote certo. Vote no candidato que defenda o Brasil e o seu povo, não se prenda a partidos, vote consciente.
Fev/2017